Obesidade
A obesidade é uma doença crônica, caracterizada pelo excesso de tecido adiposo corporal.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a obesidade em três graus, de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) do indivíduo. Essa medida é realizada dividindo-se o peso (em kg) do indivíduo pela sua altura (em metros) elevada ao quadrado.
De acordo com a OMS, quando uma pessoa tem um IMC entre 18,5 e 24,9, seu peso é considerado normal. Entre 25,0 e 29,9, é considerada com sobrepeso. Acima de 29,9, é considerada obesa. A obesidade mórbida ou obesidade grau III é quando o valor do IMC ultrapassa 40.
Causas e Riscos da Obesidade
São muitas as causas da obesidade. O problema pode estar relacionado à hereditariedade, a maus hábitos alimentares ou a outras condições de saúde, como disfunções hormonais, por exemplo.
A obesidade é um fator de risco importante para uma série de doenças, como hipertensão, Diabetes Tipo 2 e doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Além disso, as pessoas obesas sofrem mais de artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula. O excesso de peso pode, também, mexer com fatores psicológicos, acarretando diminuição da autoestima e depressão.
Para uma melhor avaliação do risco metabólico do paciente obeso, é analisada a medida da circunferência da cintura abdominal. Medidas superiores a 90cm em homens, ou 80cm em mulheres, podem indicar acúmulo excessivo de gordura abdominal visceral e maior risco metabólico.
Além disso, a presença de outras comorbidades associadas também deve ser analisada na avaliação de risco. Por exemplo, apneia do sono, Diabetes Mellitus tipo 2 e aterosclerose são doenças que indicam necessidade mais urgente de tratamento da obesidade.
Prevenção e Tratamento
A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância de atividade física e de alimentação adequada.
Considera-se que perdas de 5% a 10% do peso inicial já podem proporcionar melhora significativa do estado metabólico do paciente obeso. Assim, esses índices são capazes de melhorar a qualidade de vida e a saúde dos indivíduos.
O tratamento da obesidade deve ser individualizado, sempre incluindo um planejamento alimentar e um programa de atividade física. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos ou, até mesmo, a intervenção através da cirurgia bariátrica (gastroplastia).
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